Saiba os 7 fatores que interferem na qualidade de vida das pessoas

A qualidade de vida é subjetiva e abrangente, mas compreende não só a saúde física como o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no trabalho, e até a sua relação com o meio ambiente. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.” Em termos gerais, qualidade de vida é a satisfação do indivíduo com suas relações e o seu cotidiano. 

Qualidade de vida por que é essencial atualmente?

Atualmente, a necessidade de uma vida tranquila e saudável está cada dia maior e essa procura está diretamente ligada ao meio que vivemos. Passar por uma pandemia, modificou a forma como todos levam a vida e a busca pelo aumento de qualidade está presente no objetivo da maioria. 

Em 2020, o Brasil caiu cinco posições no ranking internacional que mede a qualidade de vida, passando da 79ª para a 84ª colocação entre 189 países, informou o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Para essa qualificação, são considerados os progressos ou regressos feitos nas áreas de educação e saúde, assim como a renda da população.

A nossa qualidade de vida  está diretamente relacionada ao meio ambiente, ou seja, precisamos de ar, água, alimentos, elementos essenciais para a sobrevivência, diante disso, é fundamental um meio ambiente ecologicamente equilibrado e que garanta a sua sustentabilidade. Além de ser primordial cuidarmos de nossa saúde física e mental. Descubra 7 fatores que interferem negativamente na qualidade de vida e comece a mudar seus hábitos para viver mais e melhor! 

 7 fatores que interferem na qualidade de vida

1 – Negligência com a saúde 

No final de 2020, uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que sete em cada dez brasileiros dependem exclusivamente do sistema público de saúde (SUS) para tratamento. São mais de 150 milhões de pessoas que não têm acesso a planos de saúde privados.

Metade da população brasileira está acima do peso. Quase 40% dos homens não fazem exame de próstata. Entre as mulheres, 35% descobrem o câncer de mama em estágio avançado. Isso tudo é reflexo de negligência e falta de acesso à saúde. 

A medicina preventiva reduz o risco de AVC, doenças cardiológicas e oncológicas. Mas, mesmo assim, ainda são poucos os que têm acesso à rede de saúde privada e  poucos têm hábito de fazer ao menos um check-up anual.

2 – Má alimentação

Um estudo global afirmou que má dieta alimentar é fator de risco responsável pelo maior número de mortes no mundo e que as pessoas comem muito açúcar, sódio e poucos cereais, grãos, frutas e legumes.

O desenvolvimento das funções básicas do organismo depende da ingestão de nutrientes, em quantidade e qualidade adequadas. Adote uma alimentação nutritiva e pense no valor energético dos alimentos que você ingere para ter uma dieta com maior saudabilidade. 

3 – Insônia 

Não dormir prejudica funções metabólicas e cognitivas importantes, como: produção em excesso de hormônios que afetam o emagrecimento; desequilíbrio na atividade das sinapses nervosas (prejudicando a memória de curto prazo); redução do número de leucócitos (afetando a imunidade); diminuição de hormônios considerados “rejuvenescedores” (como a melatonina); além de dificultar o controle do diabetes e na desregulação da pressão arterial. 

Dormir bem aumenta a qualidade de vida, ameniza o estresse, melhora o humor e repõe as energias.

4 – Sedentarismo 

Quando o indivíduo não pratica nenhuma atividade física regularmente, além de permanecer muito tempo sentado e não ter disposição para realizar atividades simples do dia-a-dia, a sua saúde fica debilitada e seu organismo começa a queixar-se do sedentarismo. Isso impacta diretamente no bem-estar da pessoa, já que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e perda de massa muscular.

Para aumentar a disposição e a qualidade de vida adote o hábito de 30 minutos diários de atividade física, de forma contínua; suba e desça escadas em vez de usar o elevador, nos momentos livres faça caminhada, pratique esportes ou dance. 

5 – Uso de álcool e drogas 

O álcool é uma das substâncias psicoativas mais utilizadas no mundo, sendo comumente consumida em reuniões e momentos de lazer e descontração. Mas seu consumo excessivo aumenta a incidência de doenças, acarreta problemas sociais, psíquicos, violência urbana e interfere na qualidade e expectativa de vida. Além de poder se tornar um vício que prejudica não só o doente, como também as pessoas do seu convívio. Faça um consumo consciente, beba com moderação e tenha mais qualidade de vida! 

6 – Não beber água

A água, além de hidratar o corpo, ajuda a emagrecer, dá sensação de saciedade, melhora a circulação sanguínea, previne doenças e mantém a pele e o cabelo saudáveis. 

Uma boa hidratação do corpo garante o bom funcionamento das células e o transporte de todos os nutrientes pelo organismo, além de auxiliar na eliminação de toxinas. Isso oferece mais disposição, aumenta a imunidade e melhora a memória.

Vale lembrar que a desidratação causa sintomas como dores de cabeça, náuseas, diarréias e vômitos. Em casos mais graves, também pode resultar em febre e dar início a outras complicações no organismo.

7 – Não exercitar a mente

A meditação é uma aliada no bem-estar e na qualidade de vida. Criando esse hábito, você conseguirá controlar a ansiedade, aliviar o estresse, além de melhorar sua concentração e o autoconhecimento. Exercitar a mente para algo que te faça bem é essencial, pois irá te auxiliar no alcance de metas diárias e a cobrança interna que muitas vezes chega a paralisar, terá se esvaído. 

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